- Lucelia Oshiro
- 28 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

Eu sou a Imperatriz, a grande mãe, a fonte de luz,
a fonte de ouro, o campo de trigo.
Sou alimento e nutrição, preservação e presença:
sou mais do que rainha, e meu lugar é onde eu quiser.
Estou em todo lugar: sou a mãe-natureza;
o antes e o depois do nascimento: a gestação, a criação e o crescimento;
o plantio e a colheita.
Dizem que sou Riqueza, Prosperidade e Sorte.
Na verdade, sou a Sustentabilidade,
o sustento, a dedicação, o fluxo, a continuação.
Cada filho meu é singular e plural,
cada nova ideia que germina é diferente e, ao mesmo tempo,
tão parecida comigo...
Essa é beleza mais bonita!
Eu sou a mãe que fala: - “Você não é todo mundo!”
Sou a mão delicada que afaga e, ao mesmo tempo,
o pulso firme que restringe;
sou o corpo que abraça e puxa para perto,
e também a palavra que encoraja para longe.
Protetora e dona dos meus desejos, o solo onde piso se fertiliza.
Meu beijo é benção, meu sopro é inspiração.
Podem dizer que sou a vaidade, o orgulho e a ostentação.
Mas, sou quem sou: a autoexpressão.
Eu sou o Amor, como valor, não sentimento.
O que você ama, você atrai;
o amor que você emana é a expressão da sua alma.
Sou o valor que você dá às coisas,
a pedra preciosa que percorreu muitas histórias.
Sou o começo, o meio e o fim.
Sei esperar, sei que nada nasce pronto;
sei que tudo vai se formando dentro de mim
para, só depois, nascer, enfim.
Sou a Imperatriz, estou grávida de sucesso,
E, sucesso é uma sucessão de passos, e você é o sucessor.
Muitas vezes, o sucesso é um presente
que vem embrulhado em um problema. Para abrir, precisa ouvir
o que o problema tem a ensinar.
Eu, Imperatriz, Arcano 3, a Trindade, entrego-te três ensinamentos:
1-criatividade é a arte de lapidar pedras para que a solução se revele,
2-realização é ação sobre a realidade,
3-e prosperidade é propósito em ação.
- Lucelia Oshiro
- 28 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

Eu sou a presença luminosa que abre todas as portas!
Sou guardiã dos mistérios e segredos; não preciso falar para você entender:
a conversa se faz nas entrelinhas
se prestar atenção, vai ver: o que você quer saber, já sabe.
Sou espelho que reflete e revela.
Só há algo a ser visto se você está pronto para ver.
Você só vê o que tem a ver com você.
E, depois que viu, não tem como desver.
Sou o livro de memórias do futuro, o caderno de rascunhos do passado.
Sou o pórtico do labirinto de tudo o que poderia ter sido...
sou tecido, trama, véu, cortina que se abre para o palco da vida.
Eu sou a curandeira, conheço a magia das águas;
Eu toco a alma e mostro o que há para ser aprendido,
aos poucos, em cada fase da vida;
em doses homeopáticas, gotas de sabedoria
– a cura acontece a partir do entendimento.
Eu mostro o invisível, eu digo o indizível.
Sou a conselheira silenciosa, e em você desperto a dúvida ou a certeza:
Você é seu próprio mestre, e como te disse, eu sou o espelho.
Apenas espero e observo a semente criar raízes debaixo da terra.
Vejo o profundo, e compreendo o emaranhado oculto no submundo.
Eu te aviso: As coisas são mais complexas do que você pensa.
Complexo não é complicado. É entrelaçado.
E se a explicação é longa, prefiro nem dizer.
Quando eu me recuso a responder é porque você não está pronto para saber.
Não vou argumentar, nem tentar te convencer. Silêncio também é resposta.
Eu domino o tempo. Um dia e depois outro,
tudo vai passar... tem que saber esperar.
Os sentimentos também passam... No fim, o que fica?
Senta e contempla o mar revolto. Logo ele se acalma.
Toma fôlego, inspira para em seguida mergulhar em outro mar,
em outro Amor, quem sabe.
Há um oceano de sonho, desejo e paixão querendo emergir.
No tempo certo seus tesouros chegarão à superfície.
Sou a espera entre sua evolução discreta e a sua revolução secreta;
a dobra de tempo, o momento do meio, quando você deixou de ser,
mas ainda não se tornou.
Como Monalisa indecifrável, de sorriso no canto dos lábios,
sou a Sacerdotisa e estou aqui para te falar:
se a porta não se abriu, porta fechada também é caminho,
janela também pode ser porta; mas de qualquer forma,
a melhor saída é para dentro!
- Lucelia Oshiro
- 26 de jan. de 2024
- 2 min de leitura

Chamam-me de Mago, Mágico, Ilusionista, Alquimista.
Poderiam me chamar de Artista,
Artesão, Empreendedor, Empresário:
sou o entusiasta que transforma sonho em realidade.
Eu trabalho com a imagem: o que se vê e o que não se percebe...
As pessoas esperam uma coisa e, de repente... aparece outra.
A mágica não está no que você viu, mas no que você não se atentou em ver.
A mágica está no ponto cego: o que você não nota porque parece óbvio:
o que o ego ignora é matéria-prima mais preciosa.
- Está tudo sobre a mesa: você já tem tudo de que precisa.
Eu sou o Mago, invento o mundo ao meu redor,
mas, não espere um passe de mágica: A-BRA-CA-DA-BRA!
São muitos passos, mas começa com o primeiro:
a magia acontece no ritual da rotina,
e toda iniciação requer um pacto de paciente ousadia.
Estamos apenas começando, há muito a ser aprimorado.
E eu sei que você não está pronto, mas pronto é no fim.
O ponto é esse: tem que começar do começo,
não tem outro ponto de largada.
A vida já te deu tudo, ainda que esse “tudo” pareça pouco.
Pouco é o bastante!
E não me venha com essa história de que “menos é mais”.
Menos é menos! E não significa que seja ruim.
Tenho muitas perguntas, mas crio minhas próprias respostas.
Obedeço ao impulso de combinar coisas iguais de jeitos diferentes,
e assim, encontro soluções para problemas que ainda nem existem.
-Eu não espero instruções, crio minhas próprias regras.
-Eu não me detenho em restrições, determino os critérios.
A minha vida é minha, mas o meu dom me foi dado.
Minha imperfeição não me impede de começar,
porque não é sobre ser visto, mas sim, sobre servir.
Eu sou o Mago e meu papel é trazer o céu para a terra
- o céu não é em cima: é dentro.
Eu, o Mago, estou aqui para te ensinar a magia das palavras:
São sopros, inspirações
emanações, que como anjos, sobem e descem:
Palavras são sementes que vão e voltam:
- Que palavras você vem usando para contar sua história?
- Que inspiração você se tornará através da sua narrativa?


